INTRODUÇÃO
Nesta atividade iremos reconhecer a importância da água para os seres vivos, bem como perceber as diferentes etapas e processos do ciclo da água na natureza.
A água é um líquido formado por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio . Acredita-se que a água apareceu no planeta cerca de 4,5 bilhões de anos atrás.
O ciclo da água é responsável pela renovação da água no planeta.
A água é fator decisivo para o surgimento e o desenvolvimento da vida na Terra.
Webquest elaborada pela Maria Rita e Marieta, atraés do site nova escola ).
TAREFAS
Trabalho em grupo
1 - Pesquisar na Internet ( LABIN ), de onde vem a água e como ela se forma na natureza.
2 - Confeccionar um cartaz sobre o ciclo da água na natureza, utilizando revistas , jornais e a própria pesquisa.
3 - Construção de um terrário, no Laboratório de Ciências, com o material disponível na escola.
PROCESSO
Formar grupos de 3 elementos cada.
Pesquisar nos links abaixo, para obter mais informações sobre o ciclo da água na natureza e sobre a construção do terrário.
.
novaescola@atleitor.com.br
planetasustentavel@abril.com.br
Pesquisar e anotar as informações necessárias para a realização das tarefas solicitadas.
Após o trabalho realizado, cada grupo deverá apresentar o seu trabalho, para os demais grupos da turma.
AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado durante a realização das atividades propostas no decorrer das aulas finalizando com a apresentação dos trabalhos no grande grupo.
CONCLUSÕES
Foi um trabalho gratificante, pois percebemos o envolvimento dos alunos em todas as etapas do planejamento,, bem como a aquisição de conhecimento e troca de experiências por parte dos mesmos.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Terrário
anuncie!
Mal ficou pronto, o terrário montado na Escola Estadual Alfredo Paulino, em São Paulo, sofreu um suposto ato de vandalismo. O plástico transparente colocado sobre o recipiente de vidro que reproduz a vida natural no planeta apareceu furado. Os professores não repreenderam os alunos pela ação. Ao contrário, valorizaram o que foi, na verdade, a primeira intervenção da turma no experimento. O furo para a entrada de ar e água era a resposta prática da garotada a uma dúvida surgida durante a aula: será que as plantas e bichinhos como a minhoca, o tatu-bola e o caracol podem sobreviver em um ambiente fechado sem rega?
Seria menos trabalhoso relembrar em um esquema no quadro-negro como a água armazenada na terra se condensa e retorna em forma de chuva para ser novamente absorvida pelas plantas. Mas a equipe de professores optou por um caminho bem mais interessante. Os estudantes de 1ª a 4ª série compreenderam o funcionamento da natureza ao observar, dia a dia, a movimentação dos animais na terra e nas paredes do aquário, o crescimento das plantas e o ciclo da água.
O terrário permite explorar, desde as primeiras séries, os cinco passos de uma investigação científica: observação, registro, questionamento, experimentação e conclusão. É testando e comprovando que as crianças fazem ciência exatamente como os cientistas.
O trabalho da escola Alfredo Paulino faz parte do projeto ABC na Educação Científica Mão na Massa, realizado pela Estação Ciência, da Universidade de São Paulo (USP). Há quatro anos, professores de escolas públicas e particulares de seis estados São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Paraíba e Santa Catarina são capacitados para aproximar a ciência do universo infantil e de outras disciplinas, como Língua Portuguesa.
Mais que a importância de os alunos observarem e levantarem hipóteses, os professores aprenderam que discutir, argumentar, ler e escrever são atividades a ser exploradas nas aulas de Ciências. Como? Nas discussões para a resolução de uma situação-problema e nos registros do experimento, por exemplo. "A alfabetização científica deve ser prioridade de todo projeto pedagógico. Para que as crianças descubram o mundo ao seu redor, o ideal é que o primeiro contato com os conceitos naturais aconteça de maneira divertida, investigativa e planejada", explica Simone Falconi, da equipe do projeto Mão na Massa. Memorizar fatos isolados, fórmulas e termos técnicos, portanto, não funciona mais como estratégia de ensino. A garotada precisa de tempo e de oportunidade para observar, testar e trilhar caminhos errados.
Ih, choveu no terrário! De onde veio a água?
O projeto sobre meio ambiente começou em 2004, quando as classes de 1ª a 4ª aprenderam que o planeta Terra é formado por água, terra e ar. Em 2005, era preciso aprofundar esse conceito. Como funciona a vida? O que mantém plantas e animais vivos? Quando e como os seres humanos devem interferir na natureza? A primeira orientação da equipe do Mão na Massa é iniciar os trabalhos com problemas e questionamentos.
Alunos e professores construíram, então, três terrários: um para as turmas da manhã, outro para as turmas da tarde e o último para as salas de apoio especializado. "As crianças portadoras de necessidades especiais precisam de mais tempo para explorar as possibilidades do experimento", justifica a professora Teodora Maciel. Todos contribuíram para a realização do trabalho levando bichinhos, como formigas, joaninhas e minhocas.
O que aconteceu depois, está no começo desta reportagem: "o atentado". As professoras perguntaram às turmas da tarde se o terrário delas deveria ficar aberto. Todas disseram que sim. As conseqüências da decisão, tomada coletivamente, seria observada nos dias seguintes: o solo secou, as plantas murcharam e os bichos fugiram ou morreram. Enquanto isso, o terrário fechado com plástico transparente estava com as paredes embaçadas, a terra úmida e as plantas molhadas. Tudo foi registrado pelos estudantes, em forma de desenhos e textos, servindo de avaliação para os professores.
A garotada ficou mais intrigada. Se ninguém estava regando as plantas, de onde vinha aquela água? As turmas já tinham aprendido em outra atividade os estados da água e foi fácil, durante as discussões, chegar à conclusão de que a "chuva" foi causada pelos fenômenos da condensação e evaporação da água armazenada na terra e da transpiração das plantas. Agora, sim, as crianças, motivadas, tinham compreendido o ciclo da água na prática.
Estudo do solo: a cor e a textura que a terra tem
Para aprender mais sobre o funcionamento daquele microcosmo criado em sala de aula, era preciso estudar um precioso elemento: o solo. As professoras pediram que cada estudante levasse à escola um pouco de terra do jardim de casa e de canteiros de rua. O objetivo da atividade era trabalhar novamente a observação importante procedimento científico ao confrontar as crianças com diferentes cores de solo. O segundo passo correspondia a mais uma etapa de um experimento a investigação. Os alunos manipularam a terra e sentiram que as amostras tinham diferentes características. "Por que uma é áspera e outra pegajosa? Qual dá mais liga?", perguntou Teodora. A turma descobriu, então, que o solo pode ser arenoso, argiloso e humoso.
Questões desse tipo renderam discussões animadas. Enquanto as crianças apresentavam suas hipóteses e ouviam as dos colegas e faziam comparações e interpretações in loco, a professora trabalhava a oralidade, habilidade normalmente desenvolvida nas aulas de Língua Portuguesa.
Barro vira tinta para o registro da experiência
Na etapa seguinte, os professores abordaram a impermeabilidade do solo. "As crianças perceberam que as minhocas furavam a terra, facilitando a absorção da água", conta a professora Cozete Rodrigues Miranda.
Para entender o que acontece com a terra quando colocamos água nela, os estudantes testaram com as mãos diferentes consistências do material com pouco e muito líquido. A lambança foi geral! Simone, do projeto Mão na Massa, sugere colocar a água na terra aos poucos, com a ajuda de um funil, para que todos os alunos possam observar como ocorre a absorção.
Em mais uma atividade lúdica, a propriedade do solo foi testada e os conceitos confirmados. A garotada tentou construir esculturas com as diferentes amostras e descobriu que era impossível modelar com as arenosas. As terras mais argilosas, sim, renderam cestas de frutas, árvores, bolos e figuras humanas. A arte da pintura também contribuiu para a confirmação da experiência, além de funcionar como uma forma de registro. Tinta feita com terra arenosa tinha pouca cor, já a argilosa rendia um pigmento vermelho forte e consistente, que foi usado para desenhar bichos, pedras e folhas secas.
A interferência humana na natureza pode ser positiva
Com o terrário, as crianças perceberam que a natureza funciona normalmente sem a interferência humana. Então, quando e como essa interferência deve acontecer? Diversas atividades foram desenvolvidas na horta da escola para o grupo confirmar os conceitos científicos aprendidos no terrário e tirar suas conclusões. As primeiras séries se encarregavam de aguar os canteiros de alface, rúcula, couve, beterraba e ervas aromáticas. Enfim, era imprescindível regar.
Com as 3ª e 4ª séries foi possível trabalhar poluição, saúde e decomposição de folhas e animais em um canteiro reservado para a prática de compostagem. A turma aprendeu a usar restos de comida da cozinha da escola para produzir um solo rico em nutrientes para o desenvolvimento dos vegetais. Mas nem tudo acontece como o planejado. O ataque inesperado de formigas saúvas à horta exigiu a busca de soluções para combater a praga e salvar a produção de legumes e verduras. Agrotóxico? Nem pensar! Assim, receitas caseiras pesquisadas com os pais, como chá de folhas de fumo, salvaram parte dos vegetais. Mesmo assim, a frustração foi geral!
A etapa realizada na horta levou os alunos a compreender como as necessidades humanas contribuem para o desenvolvimento científico. A escola teve a oportunidade de trabalhar com o zeolita minério cujo uso na agricultura e na aceleração da produção de petróleo vem sendo estudado por universidades brasileiras e estrangeiras. A turma comparou o crescimento da alface semeada nesse minério e na terra adubada. Técnicos da empresa que comercializa o material em larga escala explicaram que existem no minério propriedades de troca de nutrientes com os vegetais, potencializando o desenvolvimento das plantas.
"A educação científica contribui para a formação de cidadãos responsáveis com o meio ambiente. Só um ensino prático e contextualizado possibilita isso!", explica a coordenadora pedagógica Rosângela de Lima Yarshell. Tudo simples, barato e replicável em muitas escolas brasileiras.
Terrário: um pedaço da natureza na sala de aula
O que mantém plantas e animais vivos? De onde vem a água da chuva? Alunos de 1ª a 4ª série buscaram essas e outras respostas em um experimento simples realizado em sala de aula
Roberta Bencini (novaescola@atleitor.com.br)
Observação: alunas da 2ª série da escola Alfredo Paulino, em São Paulo, acompanham o desenvolvimento das plantas e animais.
Foto: Kriz Knack
Foto: Kriz Knack
Seria menos trabalhoso relembrar em um esquema no quadro-negro como a água armazenada na terra se condensa e retorna em forma de chuva para ser novamente absorvida pelas plantas. Mas a equipe de professores optou por um caminho bem mais interessante. Os estudantes de 1ª a 4ª série compreenderam o funcionamento da natureza ao observar, dia a dia, a movimentação dos animais na terra e nas paredes do aquário, o crescimento das plantas e o ciclo da água.
O terrário permite explorar, desde as primeiras séries, os cinco passos de uma investigação científica: observação, registro, questionamento, experimentação e conclusão. É testando e comprovando que as crianças fazem ciência exatamente como os cientistas.
O trabalho da escola Alfredo Paulino faz parte do projeto ABC na Educação Científica Mão na Massa, realizado pela Estação Ciência, da Universidade de São Paulo (USP). Há quatro anos, professores de escolas públicas e particulares de seis estados São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Paraíba e Santa Catarina são capacitados para aproximar a ciência do universo infantil e de outras disciplinas, como Língua Portuguesa.
Mais que a importância de os alunos observarem e levantarem hipóteses, os professores aprenderam que discutir, argumentar, ler e escrever são atividades a ser exploradas nas aulas de Ciências. Como? Nas discussões para a resolução de uma situação-problema e nos registros do experimento, por exemplo. "A alfabetização científica deve ser prioridade de todo projeto pedagógico. Para que as crianças descubram o mundo ao seu redor, o ideal é que o primeiro contato com os conceitos naturais aconteça de maneira divertida, investigativa e planejada", explica Simone Falconi, da equipe do projeto Mão na Massa. Memorizar fatos isolados, fórmulas e termos técnicos, portanto, não funciona mais como estratégia de ensino. A garotada precisa de tempo e de oportunidade para observar, testar e trilhar caminhos errados.
Ih, choveu no terrário! De onde veio a água?
O projeto sobre meio ambiente começou em 2004, quando as classes de 1ª a 4ª aprenderam que o planeta Terra é formado por água, terra e ar. Em 2005, era preciso aprofundar esse conceito. Como funciona a vida? O que mantém plantas e animais vivos? Quando e como os seres humanos devem interferir na natureza? A primeira orientação da equipe do Mão na Massa é iniciar os trabalhos com problemas e questionamentos.
Alunos e professores construíram, então, três terrários: um para as turmas da manhã, outro para as turmas da tarde e o último para as salas de apoio especializado. "As crianças portadoras de necessidades especiais precisam de mais tempo para explorar as possibilidades do experimento", justifica a professora Teodora Maciel. Todos contribuíram para a realização do trabalho levando bichinhos, como formigas, joaninhas e minhocas.
O que aconteceu depois, está no começo desta reportagem: "o atentado". As professoras perguntaram às turmas da tarde se o terrário delas deveria ficar aberto. Todas disseram que sim. As conseqüências da decisão, tomada coletivamente, seria observada nos dias seguintes: o solo secou, as plantas murcharam e os bichos fugiram ou morreram. Enquanto isso, o terrário fechado com plástico transparente estava com as paredes embaçadas, a terra úmida e as plantas molhadas. Tudo foi registrado pelos estudantes, em forma de desenhos e textos, servindo de avaliação para os professores.
A garotada ficou mais intrigada. Se ninguém estava regando as plantas, de onde vinha aquela água? As turmas já tinham aprendido em outra atividade os estados da água e foi fácil, durante as discussões, chegar à conclusão de que a "chuva" foi causada pelos fenômenos da condensação e evaporação da água armazenada na terra e da transpiração das plantas. Agora, sim, as crianças, motivadas, tinham compreendido o ciclo da água na prática.
Estudo do solo: a cor e a textura que a terra tem
Para aprender mais sobre o funcionamento daquele microcosmo criado em sala de aula, era preciso estudar um precioso elemento: o solo. As professoras pediram que cada estudante levasse à escola um pouco de terra do jardim de casa e de canteiros de rua. O objetivo da atividade era trabalhar novamente a observação importante procedimento científico ao confrontar as crianças com diferentes cores de solo. O segundo passo correspondia a mais uma etapa de um experimento a investigação. Os alunos manipularam a terra e sentiram que as amostras tinham diferentes características. "Por que uma é áspera e outra pegajosa? Qual dá mais liga?", perguntou Teodora. A turma descobriu, então, que o solo pode ser arenoso, argiloso e humoso.
Questões desse tipo renderam discussões animadas. Enquanto as crianças apresentavam suas hipóteses e ouviam as dos colegas e faziam comparações e interpretações in loco, a professora trabalhava a oralidade, habilidade normalmente desenvolvida nas aulas de Língua Portuguesa.
Barro vira tinta para o registro da experiência
Na etapa seguinte, os professores abordaram a impermeabilidade do solo. "As crianças perceberam que as minhocas furavam a terra, facilitando a absorção da água", conta a professora Cozete Rodrigues Miranda.
Para entender o que acontece com a terra quando colocamos água nela, os estudantes testaram com as mãos diferentes consistências do material com pouco e muito líquido. A lambança foi geral! Simone, do projeto Mão na Massa, sugere colocar a água na terra aos poucos, com a ajuda de um funil, para que todos os alunos possam observar como ocorre a absorção.
Em mais uma atividade lúdica, a propriedade do solo foi testada e os conceitos confirmados. A garotada tentou construir esculturas com as diferentes amostras e descobriu que era impossível modelar com as arenosas. As terras mais argilosas, sim, renderam cestas de frutas, árvores, bolos e figuras humanas. A arte da pintura também contribuiu para a confirmação da experiência, além de funcionar como uma forma de registro. Tinta feita com terra arenosa tinha pouca cor, já a argilosa rendia um pigmento vermelho forte e consistente, que foi usado para desenhar bichos, pedras e folhas secas.
A interferência humana na natureza pode ser positiva
Com o terrário, as crianças perceberam que a natureza funciona normalmente sem a interferência humana. Então, quando e como essa interferência deve acontecer? Diversas atividades foram desenvolvidas na horta da escola para o grupo confirmar os conceitos científicos aprendidos no terrário e tirar suas conclusões. As primeiras séries se encarregavam de aguar os canteiros de alface, rúcula, couve, beterraba e ervas aromáticas. Enfim, era imprescindível regar.
Com as 3ª e 4ª séries foi possível trabalhar poluição, saúde e decomposição de folhas e animais em um canteiro reservado para a prática de compostagem. A turma aprendeu a usar restos de comida da cozinha da escola para produzir um solo rico em nutrientes para o desenvolvimento dos vegetais. Mas nem tudo acontece como o planejado. O ataque inesperado de formigas saúvas à horta exigiu a busca de soluções para combater a praga e salvar a produção de legumes e verduras. Agrotóxico? Nem pensar! Assim, receitas caseiras pesquisadas com os pais, como chá de folhas de fumo, salvaram parte dos vegetais. Mesmo assim, a frustração foi geral!
A etapa realizada na horta levou os alunos a compreender como as necessidades humanas contribuem para o desenvolvimento científico. A escola teve a oportunidade de trabalhar com o zeolita minério cujo uso na agricultura e na aceleração da produção de petróleo vem sendo estudado por universidades brasileiras e estrangeiras. A turma comparou o crescimento da alface semeada nesse minério e na terra adubada. Técnicos da empresa que comercializa o material em larga escala explicaram que existem no minério propriedades de troca de nutrientes com os vegetais, potencializando o desenvolvimento das plantas.
"A educação científica contribui para a formação de cidadãos responsáveis com o meio ambiente. Só um ensino prático e contextualizado possibilita isso!", explica a coordenadora pedagógica Rosângela de Lima Yarshell. Tudo simples, barato e replicável em muitas escolas brasileiras.
Como fazer um terrário
MATERIAL NECESSÁRIO
1 garrafa pet de 5 litros com tampa
1 arame comprido para enterrar as plantas
1 vareta de pipa com algodão e plástico na ponta para afofar a terra
O solo
2 xícaras de pedras 4 xícaras de terra adubada
Os vegetais 1 ou 2 mudas pequenas de plantas resistentes à falta de água, como suculentas ou grama de jardim
Os animais pequenos bichos, como minhoca, tatu-bola e joaninha
Coloque as pedras na garrafa e depois a terra adubada para formar o solo. Introduza cuidadosamente as plantas, enterre as raízes com a ajuda do arame e afofe o solo com a vareta. Em seguida, coloque os bichinhos. Por fim, regue bem o solo e as plantas e tampe a garrafa.
![]() Foto: Bárbara Aguiar | A Escola Estadual Alfredo Paulino construiu um terrário em um aquário de vidro com várias camadas de solo pedrisco de jardim, areia, terra e terra adubada. A equipe do projeto Mão na Massa sugere esta versão simplificada, que também funciona para a realização do experimento. |

Foto: Bárbara Aguiar
1 garrafa pet de 5 litros com tampa
1 arame comprido para enterrar as plantas
1 vareta de pipa com algodão e plástico na ponta para afofar a terra
O solo
2 xícaras de pedras 4 xícaras de terra adubada
Os vegetais 1 ou 2 mudas pequenas de plantas resistentes à falta de água, como suculentas ou grama de jardim
Os animais pequenos bichos, como minhoca, tatu-bola e joaninha

Foto: Bárbara Aguiar
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Currículo e as novas tecnologias
Ainda hoje, os currículos são vistos como um programa, onde os conteúdos estão organizados de forma sequencial, de acordo com alguns critérios adotados, os quais não contemplam os saberes vivenciados pelos educandos fora dos bancos escolares.
Os currículos são trabalhados em unidades de tempo e com horários pré-estabelecidos. É um modelo disciplinar direcionado para a transmissão de conteúdos específicos, onde a organização segue um tempo rígido, centrado no trabalho individual do docente, devido a falta da organização do espaço de planejamento coletivo com as áreas afins.
É necessário mudar o modelo tradicional de currículo, debatendo com a sociedade, um novo conceito de currículo, para a melhoria da qualidade de ensino nas instituições escolares, promovendo o desenvolvimento do ser em todas as suas potencialidades.
As tecnologias da informação estão promovendo mudanças na produção e organização do conhecimento. A escola, hoje, precisa preparar o educando para adquirir conhecimento em rede, melhorando com isso a qualidade da aprendizagem dos conteúdos propostos nos currículos. Precisa propor modo diferente de pensar e agir; formas diferentes de aprender, de se comunicar, de brincar, já que estes educandos não se concentram em uma única tarefa, em uma única atividade, em uma única rede de relacionamento; as respostas para seus questionamentos são para ontem.
A escola precisa observar os educandos para entender o que fazem, como aprendem e se relacionam com as tecnologias, quais habilidades desenvolvem, para então realizar adaptações curriculares que promovam o aprendizado de forma contínua e para a vida.
Realmente, a tarefa de educar passou a ser nosso ofício e
desafio, nos dias de hoje. Somos responsáveis por pequenos seres e ao
mesmo tempo, grandes. Sabem de tudo o que está ligado às últimas
mídias, mas ao mesmo tempo não sabem como lidar com tudo isso. Tirar
proveito desse conhecimento e transportá-lo para a vida como ela
realmente é, torna-se uma tarefa difícil, pois querem tudo para ontem
e o importante é estar sabendo das últimas, mas nada aprofundado. E o
amanhã está muito longe. A nós, educadores, temos uma nova fronteira a
desbravar. Como diz Maria Luiza Belloni ( 2001 ), as imagens da mídia
penetram nossa realidade, transformando-a, dando-lhe forma. Segundo
Maria Isabel Orofino ( 2005 ), a escola não escapa da influência da
mídia, mas, ainda assim, é um lugar privilegiado para a construção das
identidades individuais, pois é o lugar onde há o encontro de muitas
culturas dos diferentes alunos, professores, seja a cultura erudita
que nela é ensinada, ou, ainda, a cultura popular da região onde a
escola está inserida. A cada dia que passa, se torna cada vez mais
necessário, a inclusão do educador no mundo midiástico. A compreensão
e o domínio de uma linguagem não se adquirem apenas com as atividades
de leitura, mas com a própria criação.Segundo Paulo Freire: ninguém
estará alfabetizado antes de ser capaz de escrever a sua própria
história.
Maria Rita e Marieta.
Os currículos são trabalhados em unidades de tempo e com horários pré-estabelecidos. É um modelo disciplinar direcionado para a transmissão de conteúdos específicos, onde a organização segue um tempo rígido, centrado no trabalho individual do docente, devido a falta da organização do espaço de planejamento coletivo com as áreas afins.
É necessário mudar o modelo tradicional de currículo, debatendo com a sociedade, um novo conceito de currículo, para a melhoria da qualidade de ensino nas instituições escolares, promovendo o desenvolvimento do ser em todas as suas potencialidades.
As tecnologias da informação estão promovendo mudanças na produção e organização do conhecimento. A escola, hoje, precisa preparar o educando para adquirir conhecimento em rede, melhorando com isso a qualidade da aprendizagem dos conteúdos propostos nos currículos. Precisa propor modo diferente de pensar e agir; formas diferentes de aprender, de se comunicar, de brincar, já que estes educandos não se concentram em uma única tarefa, em uma única atividade, em uma única rede de relacionamento; as respostas para seus questionamentos são para ontem.
A escola precisa observar os educandos para entender o que fazem, como aprendem e se relacionam com as tecnologias, quais habilidades desenvolvem, para então realizar adaptações curriculares que promovam o aprendizado de forma contínua e para a vida.
Realmente, a tarefa de educar passou a ser nosso ofício e
desafio, nos dias de hoje. Somos responsáveis por pequenos seres e ao
mesmo tempo, grandes. Sabem de tudo o que está ligado às últimas
mídias, mas ao mesmo tempo não sabem como lidar com tudo isso. Tirar
proveito desse conhecimento e transportá-lo para a vida como ela
realmente é, torna-se uma tarefa difícil, pois querem tudo para ontem
e o importante é estar sabendo das últimas, mas nada aprofundado. E o
amanhã está muito longe. A nós, educadores, temos uma nova fronteira a
desbravar. Como diz Maria Luiza Belloni ( 2001 ), as imagens da mídia
penetram nossa realidade, transformando-a, dando-lhe forma. Segundo
Maria Isabel Orofino ( 2005 ), a escola não escapa da influência da
mídia, mas, ainda assim, é um lugar privilegiado para a construção das
identidades individuais, pois é o lugar onde há o encontro de muitas
culturas dos diferentes alunos, professores, seja a cultura erudita
que nela é ensinada, ou, ainda, a cultura popular da região onde a
escola está inserida. A cada dia que passa, se torna cada vez mais
necessário, a inclusão do educador no mundo midiástico. A compreensão
e o domínio de uma linguagem não se adquirem apenas com as atividades
de leitura, mas com a própria criação.Segundo Paulo Freire: ninguém
estará alfabetizado antes de ser capaz de escrever a sua própria
história.
Maria Rita e Marieta.
Educação e Tecnologia - Maria Rita e Marieta
sábado, 19 de novembro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
TRabalho feito com os alunos- Livro SPANIMAL
Ler, discutir em grupo as ideias do livro:Questioná-los sobre seu posicionamento diante dos personagens do livro;
Fazer a hora do conto;
Dramatizaçao da história;
No Laboratorio de informática pesquisar sobre os personagens do livro;
No iguinho, jogos de animais;
Desenhar no Paint algumas cenas do livro ;
No word fazer os Folder de divulgação do Spanimal
No word fazer o cardapio do Spanimal
No Paint fazer o convite para participar do Spanimal
No word fazer a conclusão do trabalho
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Conceito de curriculo e Midias
Escrito por mim e Maria RitaA ideia d e curriculo são todas as atividades organizadasde forma coerente ao longo de um trimestre ou ano letivo que venham atender as necessidades de aprendizagem de determinado grupo. Lembramos que existe um curriculo oculto.Introduzir no curriculo as novas tecnologias é interessante, necessário para atender as novas exigencias dos nossos educandos.È preciso ensinar pela pessquisa. As tecnologias digitais é o caminho. Mas ao mesmo tempo há um questionamento: Onde estão os profissionais para atende-los? E as escolas? Como introduzir as TICs nos curriculos, se ainda estamos dependentes do velho sistema tradicional? È preciso discutir, buscar, inovar.Perder o medo do novo e aceitar novos desafios para educação.Entender essa proposta e por em prática é estruturar-se no novo tendo claro seus objetivos e o que se pretende.A integração dos recursos digitais ao curriculo é mais uma ferramenta a ser usado com essa nova geração que temos. Acredito que o uso das TICs no curriculo é fundamental para se alcançar os objetivos que estão se propondo para a educação.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Ativ. 3.3 - Plano de Aula
Atividade 3.3 – Plano de Aula – Maria Rita e Marieta
Ensino Fundamental: Séries iniciais
Componente Curricular: Ciências
Ano: 4 ano
Conteúdo específico: Ciclo da água na natureza
Interdisciplinariedade: Português; Ed. Artística
Objetivos:
-Identificar a água como uma das principais questões socioambientais do mundo atual;
-Reconhecer a presença da água como recurso natural indispensável à vida na Terra;
-Perceber as diferentes etapas e processos do ciclo da água na natureza.
Desenvolvimento do conteúdo: duas aulas de 2h cada.
Primeira Aula
A professora inicia a aula sondando os alunos, em relação ao que já estudaram ou sabem sobre a água e seu ciclo na natureza ( De onde vem a água? Como ela se forma na natureza? Como ela chega até as nossas casas? Como poderemos economizá-la? ).
Após o debate, a professora distribui o texto: Ciclo das águas e propõem a leitura do texto pela turma, em voz alta.
CICLO DAS ÁGUAS
A água pura (H2O) é um líquido formado por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio e os cientistas acreditam que apareceu no planeta cerca de 4,5 bilhões de anos atrás. O ciclo da água, também denominado ciclo hidrológico, é responsável pela renovação da água no planeta. A água é fator decisivo para o surgimento e o desenvolvimento da vida na Terra.
As forças da natureza são responsáveis pelo ciclo. Ele se inicia com a energia solar incidente no planeta, que é responsável pela evapotranspiração das águas dos rios, reservatórios e mares, bem como pela transpiração das plantas. O vapor d'água forma as nuvens, cuja movimentação sofre influência do movimento de rotação da Terra e das correntes atmosféricas. A condensação do vapor d'água forma as chuvas. Quando a água das chuvas atinge a terra, ocorrem dois fenômenos: o escoamento superficial em direção dos canais de menor declividade, alimentando diretamente os rios, e a infiltração no solo, alimentando os lençóis subterrâneos. A água dos rios tem como destino final os mares e, assim, fecha-se o ciclo das águas. A movimentação da água na natureza é mostrada na figura a seguir.
As forças da natureza são responsáveis pelo ciclo. Ele se inicia com a energia solar incidente no planeta, que é responsável pela evapotranspiração das águas dos rios, reservatórios e mares, bem como pela transpiração das plantas. O vapor d'água forma as nuvens, cuja movimentação sofre influência do movimento de rotação da Terra e das correntes atmosféricas. A condensação do vapor d'água forma as chuvas. Quando a água das chuvas atinge a terra, ocorrem dois fenômenos: o escoamento superficial em direção dos canais de menor declividade, alimentando diretamente os rios, e a infiltração no solo, alimentando os lençóis subterrâneos. A água dos rios tem como destino final os mares e, assim, fecha-se o ciclo das águas. A movimentação da água na natureza é mostrada na figura a seguir.
O volume total da água permanece constante no planeta, estimado em 1,5 bilhão de quilômetros cúbicos. Os oceanos constituem cerca de 97,5% de toda a água do planeta. Dos 2,5% restantes, aproximadamente 1,9% estão localizados nas calotas polares e nas geleiras, enquanto apenas 0,6 % é encontrado na forma de água subterrânea, em lagos, rios e também na atmosfera, como vapor d'água.
Fonte: Cetesb. Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
Fonte: Cetesb. Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo

Após a leitura do texto, os alunos em grupos de três elementos cada, farão um cartaz sobre o ciclo da água na natureza, utilizando revistas e jornais, bem como o próprio texto em estudo. Após a confecção do cartaz, este será apresentado para a turma e ao término das apresentações, serão expostos no saguão da escola.
Os alunos deverão pesquisar na internet, para a próxima aula, sobre “Terrário”.
Segunda aula
A professora faz um breve comentário sobre a aula anterior e pergunta quem trouxe a pesquisa solicitada. Cada grupo expõem sobre o material que pesquisou. Após, irão confeccionar um terrário, com material reciclável disponível na escola. Após confeccionado o terrário, os alunos irão descrever e representar por desenho, os passos da confecção do terrário, bem como, fazer um comparativo do terrário com o ciclo da água na natureza.
Avaliação
Os alunos serão avaliados pelo conjunto de atividades realizadas no decorrer das aulas, levando em conta os objetivos definidos inicilmente.
sábado, 5 de novembro de 2011
Professores, vamos refletir....: TELECO E TECO - HINO NACIONAL
Professores, vamos refletir....: TELECO E TECO - HINO NACIONAL: Sugestão para apresentar o Hino Nacional para os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Gestão Escolar e Tecnologia


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quinta-feira, 3 de novembro de 2011
fazendoeaprendendo: BLOGS EDUCATIVOS
fazendoeaprendendo: BLOGS EDUCATIVOS: http://professoresvamosrefletir.blogspot.com Este é um blog que compartilha as possibilidades de utilização das TIC na educação. ht...
Aprendizado Especial: DICAS PARA INCREMENTAR SEU BLOG
Aprendizado Especial: DICAS PARA INCREMENTAR SEU BLOG: Estava com dificuldades em acrescentar Gadgets no meu blog e este video me ajudou muito. Aproveitem!!!
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Professores, vamos refletir....: Biblioteca Virtual
Professores, vamos refletir....: Biblioteca Virtual: Sugestão para professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Um site de histórias para projetar. É bem legal!!! https://picasaweb.googl...
Gestor - Diretor
Diretor presente em toda a escola
Veja como suas ações e decisões refletem no bom funcionamento de cada um dos espaços de aprendizagem
Noêmia Lopes (novaescola@atleitor.com.br)
=== PARTE 1 ====
Experimente chegar um dia à escola e observá-la de uma forma diferente, mais atenta que o usual. Observe o movimento das pessoas, o que elas estão fazendo e que materiais estão usando. Logo na entrada, você verá alguns pais deixando seus filhos para mais um dia de aula, cumprimentando o porteiro e checando as últimas novidades dos murais que estão próximos ao portão. Os alunos circulam pelos corredores, alguns conversando e outros comentando os próprios trabalhos e os dos colegas, que estão pendurados nas paredes. Aos poucos, as salas de aula são ocupadas, as turmas se organizam em grupos de trabalho e os professores iniciam as atividades. Na hora do intervalo, alguns correm para a biblioteca, outros para o pátio e para a quadra - não sem antes fazer a merenda no refeitório. Nesse tempo, os docentes se dirigem à sala reservada a eles, espaço em que conversam e trocam experiências.
Enquanto tudo isso acontece, onde o diretor está? Bem, talvez seja mais fácil perguntar onde você não está. É que, por meio de ações e decisões que toma diariamente, você se materializa em todos os ambientes da escola. Pensando nisso, preparamos esta reportagem especial em sua homenagem, com infográficos que mostram o impacto de sua atuação em detalhes. "O diretor nem sempre é visto ou está fisicamente presente, mas seu trabalho é percebido por toda a parte, conferindo à escola uma feição especial", diz Terezinha Azerêdo Rios, graduada em Filosofia, doutora em Educação e colunista de GESTÃO ESCOLAR. Como é alguém que estimula o trabalho coletivo, a influência do gestor se revela na organização do espaço, nas relações entre as pessoas que circulam pela escola e no atendimento à comunidade. "Quanto mais for uma presença firme, mais a escola terá possibilidade de fazer um trabalho de boa qualidade", afirma ela.
Fica claro, portanto, que o papel do diretor não se resume a mandar construir um ambiente novo ou reformar os antigos. Ele é o responsável por manter todos os espaços permanentemente vivos, operando em benefício da aprendizagem e abertos à participação da comunidade. Isso requer observação e reflexão constantes: quais lugares na escola estão sendo subutilizados? Como melhorá-los? O que alunos, professores, pais e funcionários esperam ao entrar em cada ambiente? Eles se enxergam como parte da escola e ajudam a construir a identidade dos espaços? Os mobiliários e materiais disponíveis colaboram com o ensino? O tempo é organizado de maneira a privilegiar e otimizar o caráter educativo e formativo de salas de aula e lugares de uso coletivo? Questões como essas devem ser consideradas por você, diretor, discutidas com seus colaboradores e professores, colocadas nas reuniões com a comunidade e levadas em consideração na elaboração e revisão do projeto político-pedagógico (PPP). "É essencial que o gestor comunique suas intenções por meio do PPP, cuja cópia deve ser enviada à Secretaria de Educação - até para justificar os pedidos relativos à melhoria da infraestrutura física e pedagógica", diz Roberta Panico, consultora de GESTÃO ESCOLAR. Além disso, demonstrar um cuidado constante com cada canto, objeto e proposta da escola é um sinal de consideração e respeito pelas pessoas que ali trabalham, estudam e convivem. Nesta página e nas próximas, você vai ver onde está o diretor em cada detalhe dos ambientes de aprendizagem.
Enquanto tudo isso acontece, onde o diretor está? Bem, talvez seja mais fácil perguntar onde você não está. É que, por meio de ações e decisões que toma diariamente, você se materializa em todos os ambientes da escola. Pensando nisso, preparamos esta reportagem especial em sua homenagem, com infográficos que mostram o impacto de sua atuação em detalhes. "O diretor nem sempre é visto ou está fisicamente presente, mas seu trabalho é percebido por toda a parte, conferindo à escola uma feição especial", diz Terezinha Azerêdo Rios, graduada em Filosofia, doutora em Educação e colunista de GESTÃO ESCOLAR. Como é alguém que estimula o trabalho coletivo, a influência do gestor se revela na organização do espaço, nas relações entre as pessoas que circulam pela escola e no atendimento à comunidade. "Quanto mais for uma presença firme, mais a escola terá possibilidade de fazer um trabalho de boa qualidade", afirma ela.
Fica claro, portanto, que o papel do diretor não se resume a mandar construir um ambiente novo ou reformar os antigos. Ele é o responsável por manter todos os espaços permanentemente vivos, operando em benefício da aprendizagem e abertos à participação da comunidade. Isso requer observação e reflexão constantes: quais lugares na escola estão sendo subutilizados? Como melhorá-los? O que alunos, professores, pais e funcionários esperam ao entrar em cada ambiente? Eles se enxergam como parte da escola e ajudam a construir a identidade dos espaços? Os mobiliários e materiais disponíveis colaboram com o ensino? O tempo é organizado de maneira a privilegiar e otimizar o caráter educativo e formativo de salas de aula e lugares de uso coletivo? Questões como essas devem ser consideradas por você, diretor, discutidas com seus colaboradores e professores, colocadas nas reuniões com a comunidade e levadas em consideração na elaboração e revisão do projeto político-pedagógico (PPP). "É essencial que o gestor comunique suas intenções por meio do PPP, cuja cópia deve ser enviada à Secretaria de Educação - até para justificar os pedidos relativos à melhoria da infraestrutura física e pedagógica", diz Roberta Panico, consultora de GESTÃO ESCOLAR. Além disso, demonstrar um cuidado constante com cada canto, objeto e proposta da escola é um sinal de consideração e respeito pelas pessoas que ali trabalham, estudam e convivem. Nesta página e nas próximas, você vai ver onde está o diretor em cada detalhe dos ambientes de aprendizagem.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Gestão
Segundo Libâneo (2005), as intervenções dos profissionais da educação e dos usuários
na gestão escolar fazem dela uma comunidade democrática de aprendizagem. A
adequada estruturação da direção e seu funcionamento constituem fatores essenciais
para atingir eficazmente os objetivos de formação. Uma vez que as decisões são
tomadas coletivamente, é preciso pô-las em prática. Para isso, a escola deve estar bem
coordenada e administrada.
A organização e a gestão escolar requerem o conhecimento e a adoção de princípios
básicos como: planejamento participativo, integração de atividades, distribuição de
recursos e auto-gestão, cuja sua aplicação deve estar subordinada às condições de cada
escola. Alguns Autores, afirmam que o exercício das práticas de gestão democráticoparticipativa,
a serviço de uma organização escolar, requer conhecimentos, habilidades
e procedimentos práticos. O trabalho nas escolas envolve, ao mesmo tempo, processos
de mudança nas formas de gestão e nos modos de pensar e agir. Em razão disso, a
formação do docente, tanto a inicial como a continuada, precisa incluir ao estudo das
ações de desenvolvimento organizacional, o desenvolvimento de competências
individuais e grupais para que os pedagogos especialistas e os docentes possam
participar de modo ativo e eficaz da organização e da gestão do trabalho na escola.
15
Segundo Nóbrega (2003, p.8), "A maior inovação que a escola pode fazer é colocar
seus dirigentes para se tornarem gestores". Pois ao considerar o professor como um
prestador de serviços e que ele precisa desenvolver algumas habilidades para ser bemsucedido
no mercado, isso requer conhecimento de gestão. Andrade & Amboni (2002)
citam algumas competências e habilidades a serem desenvolvidas no processo de
gestão, como: capacidade de reconhecer e definir problemas, equacionar soluções,
pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo de trabalho, atuar
preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos. A ENAP (2003) afirma que a
análise e melhoria de processos são fundamentais para o fortalecimento e o
desenvolvimento dos processos de uma organização, conduzindo-a ao caminho da
excelência gerencial.
na gestão escolar fazem dela uma comunidade democrática de aprendizagem. A
adequada estruturação da direção e seu funcionamento constituem fatores essenciais
para atingir eficazmente os objetivos de formação. Uma vez que as decisões são
tomadas coletivamente, é preciso pô-las em prática. Para isso, a escola deve estar bem
coordenada e administrada.
A organização e a gestão escolar requerem o conhecimento e a adoção de princípios
básicos como: planejamento participativo, integração de atividades, distribuição de
recursos e auto-gestão, cuja sua aplicação deve estar subordinada às condições de cada
escola. Alguns Autores, afirmam que o exercício das práticas de gestão democráticoparticipativa,
a serviço de uma organização escolar, requer conhecimentos, habilidades
e procedimentos práticos. O trabalho nas escolas envolve, ao mesmo tempo, processos
de mudança nas formas de gestão e nos modos de pensar e agir. Em razão disso, a
formação do docente, tanto a inicial como a continuada, precisa incluir ao estudo das
ações de desenvolvimento organizacional, o desenvolvimento de competências
individuais e grupais para que os pedagogos especialistas e os docentes possam
participar de modo ativo e eficaz da organização e da gestão do trabalho na escola.
15
Segundo Nóbrega (2003, p.8), "A maior inovação que a escola pode fazer é colocar
seus dirigentes para se tornarem gestores". Pois ao considerar o professor como um
prestador de serviços e que ele precisa desenvolver algumas habilidades para ser bemsucedido
no mercado, isso requer conhecimento de gestão. Andrade & Amboni (2002)
citam algumas competências e habilidades a serem desenvolvidas no processo de
gestão, como: capacidade de reconhecer e definir problemas, equacionar soluções,
pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo de trabalho, atuar
preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos. A ENAP (2003) afirma que a
análise e melhoria de processos são fundamentais para o fortalecimento e o
desenvolvimento dos processos de uma organização, conduzindo-a ao caminho da
excelência gerencial.
Gestão Escolar - Análise de Gerenciamento de Recursos
GESTÃO ESCOLAR: ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DE RECURSOS EM
UNIVERSIDADES DO RJ
MSc Francisco Coelho Mendes1
Marisandra Neri Nunes2
1. INTRODUÇÃO
Em virtude da evolução social e das mudanças nos processos de gestão educacional, as
instituições públicas de ensino procuram adaptar-se às características do sistema social
que as envolvem. Uma boa gestão de recursos poderá servir de suporte para o
crescimento e desenvolvimento organizacional.
Este estudo refere-se ao desenvolvimento de um projeto de pesquisa que versa sobre
gestão dos recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos das universidades
públicas federais do Rio de Janeiro, abordando a gestão escolar, gestores educacionais e
tecnologia na gestão escolar.
Vários são os questionamentos feitos sobre a gestão de órgãos públicos como: má
distribuição de recursos, atraso no andamento dos processos, uso indevido dos recursos
públicos, falta de zelo para com o patrimônio público, falta de materiais de consumo,
entre outros. Na gestão escolar não é muito diferente. Porém, a instituição escolar
diferencia-se das empresas convencionais por apresentar um sistema de relações
humanas e sociais com características interativas, que se refere aos princípios e
procedimentos relacionados à ação de planejar o trabalho da escola, racionalizar o uso
de recursos, coordenar e avaliar o trabalho das pessoas de forma democráticoparticipativa.
1 Docente UFRRJ. E-mail: fcmgvm@gmail.com
2 Discente UFRRJ
2
Dessa forma, este estudo propõe conhecer como estão sendo geridos os recursos
humanos, financeiros, materiais e tecnológicos das universidades públicas federais do
Rio de Janeiro. Propõe também analisar se a gestão dos recursos dessas universidades
está alinhada ao desenvolvimento de novos métodos de trabalho e práticas de gestão no
que se refere aos serviços prestados. Além de verificar a influência do gerenciamento
dos recursos no processo de gestão das universidades em estudo e contribuir com
sugestões de melhorias para os problemas de gestão pública na área da educação.
Em se tratando de educação, em particular do ensino público, as lições básicas para o
bom atendimento do cliente são: o cliente define a qualidade apropriada do produto ou
serviço e a um preço justo. Nesse caso, o preço justo refere-se à correta gestão de
recursos e do ensino de qualidade como forma de retribuição para a sociedade que
custeiam as despesas dos órgãos públicos, dentre eles as universidades públicas.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Gestão Escolar
Lombardi (2006), enfatiza três olhares ou visões para exemplificar o que está querendo
demonstrar sobre gestão escolar. A primeira é a visão a-histórica que trata a escola que
temos como um tipo de organização que sempre existiu mais ou menos dessa forma
como a conhecemos hoje, com essa estrutura, essa organização. Essa visão tende a
eternizar a escola que, assim, não teria passado, nem futuro, mas apenas presente. Essa
perspectiva a-histórica, ao transformar as coisas, os homens e as relações numa mera
idéia fora do tempo, resulta na decretação do fim da história, o que é o mesmo que dizer
que não importa o passado, nem adianta pensar no futuro, pois o presente é a única
referência e o único horizonte.
A segunda é a perspectiva anacrônica que considera a escola de ontem como muito
melhor, em sua estrutura, em sua organização, em sua disciplina e em seu conteúdo, do
que a escola de hoje. Colocando ênfase no discurso e na memória, que são certamente
de fundamental importância para o entendimento do que se passou com nossa história,
com nossas vidas e com nossa escola, acaba direcionando a discussão para o passado
como um momento qualitativamente superior, desconsiderando as transformações
3
ocorridas ao longo da história, algumas, inclusive, significando avanços importantes
para a sociedade como um todo.
A terceira é a visão idealizada da escola, tomada como imagem e semelhança de uma
sociedade igualmente idealizada, que toma tudo, todos e todas as relações como mera
representação, ou como expressão ideal e distorcida da realidade, ou simplesmente
como uma idéia geral e abstrata do mundo, do homem, da vida e de todas as coisas. A
história da escola fica meio parecida com uma “estória” que, em lugar de tratar das
situações reais que a envolve, sempre está a construir idéias como expressão da
realidade.
Segundo Lombardi (2006), com essas três visões, que são como aspectos
indiferenciados de uma mesma e única dimensão, Ele expressa algumas das várias
opiniões arraigadas que se tem sobre o mundo, a sociedade, a vida e o trabalho, e
também sobre a escola, sobre a administração escolar e sobre o papel do diretor de
escola. Lombardi ilustra que essas opiniões chegam aos cidadãos, acompanhando a
avalanche de informações que se recebe todos os dias. E cita como exemplo, sem querer
com isso questionar a seriedade ou competência do órgão de informação, está contida
em três matérias publicadas pelo Jornal Folha de São Paulo, de 18 de setembro de
2005. A principal tem um título bastante revelador: “Político escolhe 60% dos diretores
de escola”. O início da matéria é a síntese de seu conteúdo ao afirmar que “Maioria das
indicações é feita pela prefeitura ou pelo Estado; e alunos dessas instituições têm
desempenho inferior” A pedido do jornal, o INEP (Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais, do MEC), tabulou e cruzou dados que mostram que 59,8% dos
diretores de colégios públicos foram indicados em 2004. Em alguns Estados esse
percentual é extremamente alto, Amapá (94,7%), Rio Grande do Norte (92,3%) e
Sergipe (92,0%).
Segundo Lombardi (2006), os métodos considerados mais democráticos ou
meritocráticos, mas que “são práticas pouco habituais no sistema público”. Os dados
tabulados são chamados a referendar essa opinião quanto ao caráter mais ou menos
democrático da escolha do diretor. O percentual de diretores eleitos no país é de 19,5%
e, somente em cinco Estados, “o percentual de eleitos supera o de nomeados: Acre
(onde 72,3% foram escolhidos por eleição), Paraná (58,8%), Rio Grande do Sul
4
(50,9%), Mato Grosso (48,3%) e Mato Grosso do Sul (44,6%)”. O percentual de
concursados é de 9,2%, sendo que somente em um único Estado a proporção de
escolhidos por concurso supera a de nomeados: São Paulo, onde 51,8% dos diretores
passaram por concurso público.
Conforme observado através do SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Básica), a qualidade do ensino tem uma relação direta com a escolha do diretor, num
raciocínio mecânico de extremo simplismo, como se pode constatar pela citação do
trecho que trata do assunto:
“[...] a indicação política é, segundo o SAEB (exame do MEC que avalia a
qualidade da educação), a que tem mais impacto negativo no desempenho
dos estudantes. No exame de 2003, em todas as seis provas (são aplicados
testes de português e matemática para alunos de quarta e oitava séries e do
terceiro ano do ensino médio), os alunos que estudavam em escolas
dirigidas por diretores nomeados politicamente tinham o pior desempenho.
Os melhores desempenhos foram de alunos de colégios onde a escolha foi
feita por concurso ou eleição.” (Gois, 2005)
Outras duas matérias do Jornal Folha de São Paulo, de 18 de setembro de 2005,
completam o quadro traçado por Góis (2005). Uma que tem como título: “Sistemas
necessitam de ajustes” e que afirma que sozinha a eleição direta do diretor “não é
garantia de uma gestão democrática da escola” e, ainda, que a escolha do diretor por
concurso “não é certeza de uma administração eficiente”. Para respaldar a afirmação
alinhava pequenos trechos de “depoimentos” de secretários da educação de dois Estados
(Acre e São Paulo) e de técnicos do INEP. A outra matéria tem sugestivo título “Boa
gestão melhora nota de aluno” que faz propaganda de projeto desenvolvido por um
instituto junto a diretores da rede pública dos Estados de São Paulo e Santa Catarina.
Recorrendo a dados estatísticos, afirma que há comprovação que, no curto prazo,
melhorando a gestão do diretor na escola, também há melhora no rendimento dos
alunos.
Segundo Lombardi (2006), a compreensão histórico-filosófica da história pode
possibilitar um melhor entendimento do conteúdo da disciplina “Gestão Escolar:
abordagem histórica”, na medida em que possibilita a contextualização da organização
5
escolar brasileira e, em seu interior, de como se organiza a gestão escolar. O Autor
procura sintetizar a visão da história que tem os seguintes princípios norteadores:
princípio da determinação material (determina e torna possível a forma de organização
da vida social e da escola); princípio da totalidade (a organização escolar e, em seu
interior, a gestão escolar, constituem partes articuladas do todo econômico, social e
político); e princípio da transformação (a organização escolar está em constante
processo de transformação, acompanhando a produção da existência dos homens, de seu
modo de produção; ao se transformar o modo de produção, suas mudanças também são
acompanhadas por toda a organização social, jurídica e política).
A explicitação desses pressupostos se faz necessária em vista dos fundamentos
geralmente adotados pelos teóricos da administração escolar no Brasil e que, por vezes,
a tomam em si mesma, fundamentando a exposição na legislação, também tomada como
auto-explicativa, ou nas teorias administrativas existentes para as empresas. Nesse caso,
a administração escolar adota como pressuposição uma suposta universalidade dos
princípios da administração adotados na empresa capitalista, como se eles pudessem ser
transplantados mecanicamente para todas as organizações de modo geral. Na escola,
esses princípios foram adotados com o intuito de fazer a educação alcançar maior
eficiência, produtividade e êxito, identicamente ao que se faz em relação às atividades
empresariais.
Segundo Felix (1985, p. 71), o pressuposto lógico-formal adotado é o de que “[...]
enquanto a administração de empresa desenvolve teorias sobre a organização do
trabalho nas empresas capitalistas, a administração escolar apresenta proposições
teóricas sobre a organização do trabalho na escola e no sistema escolar”. Na
administração escolar, portanto, podem ser identificadas as diferentes teorizações da
administração de empresa, nada mais se fazendo que a mera aplicação dessas teorias à
educação.
Segundo Romanelli (1999, p. 18), a administração deve ser entendida como resultado de
um longo processo de transformação histórica, que traz as marcas das contradições
sociais e dos interesses políticos em jogo na sociedade. Ou seja, ao invés de se partir de
um conceito de administração abstrato e geral, deve-se entendê-la como expressão
6
abstrata de relações que são “historicamente determinada pelas relações econômicas,
políticas e sociais, que se verificam sob o modo de produção capitalista [...]”.
Segundo Saviani (1996, p. 52), a educação no Brasil vem caminhando sempre um passo
atrás do seu desenvolvimento. "... Razões intrínsecas à nossa cultura separam a
educação do desenvolvimento...". E prossegue ainda em sua afirmação: "A educação
para o desenvolvimento é a que promove o povo para desempenhar funções hoje
reservadas às elites. Mas o desenvolvimento exige rupturas no sentido de construção de
equilíbrio. Ruptura com o estilo liberal a que estamos abraçados, às vezes sem o
saber." (Saviani, 1996, p. 70).
Portanto, na educação em vez de mudar os modelos para se adequar a realidade, tentam
mudar a realidade para se adequar aos modelos preestabelecidos. Geralmente, busca-se
modernizar a estrutura da educação para acompanhar o desenvolvimento econômico, e
se esquece de procurar onde está a falha que provocou e alimentou essa defasagem
educacional.
É o entendimento desse processo de transformação que possibilita entender como se deu
a organização e a transformação do sistema educacional brasileiro, a forma como as
escolas se constituíram, os regulamentos, as normas e as leis criadas para melhor
organizar o seu funcionamento, as concepções filosóficas e pedagógicas que, em cada
período, nortearam as inúmeras propostas de reformas educacionais.
Não poderia se falar em gestão escolar sem mencionar o uso da tecnologia como
ferramenta de auxílio às mudanças do processo ensino-aprendizagem.
Tecnologia na Gestão Escolar
Quando se fala em tecnologias costuma-se pensar imediatamente em computadores,
vídeo, softwares e Internet. Sem dúvida são as mais visíveis e que influenciam
profundamente os rumos da educação. Mas o conceito de tecnologia é muito mais
abrangente. Tecnologias são os meios, os apoios, as ferramentas que se utiliza para que
7
os alunos aprendam. A forma como se organiza em grupos, em salas, em outros
espaços, isso também é tecnologia. O giz que escreve na louça é tecnologia de
comunicação e uma boa organização da escrita facilita e muito a aprendizagem. A
forma de olhar, de gesticular, de falar com os outros, isso também é tecnologia. O livro,
a revista e o jornal são tecnologias fundamentais para a gestão e para a aprendizagem e
ainda não se sabe utilizá-las adequadamente. O gravador, o retroprojetor, a televisão, o
vídeo também são tecnologias importantes e às vezes são muito mal utilizadas.
Segundo Silva (2003), os principais colégios e universidades do Brasil utilizam
programas integrados de gestão, que são utilizados para reduzir a circulação de papéis
(formulários, ofícios, processos) tão comuns nas escolas públicas e podem converter
todas as informações em arquivos digitais que vão sendo catalogados, organizados em
pastas eletrônicas por assunto, assim como se faz na secretaria, só que ficam
armazenados em um computador principal, chamado servidor.
Segundo Moran et. alii (2003), as condições de gerenciamento de muitas das escolas
públicas são precárias. Infra-estrutura deficiente, professores mal preparados, ambientes
de trabalho inadequados. Mesmo reconhecendo essa dificuldade organizacional
estrutural, a competência de um diretor de escola pode suprir boa parte das deficiências.
Isso, às vezes depende da capacidade de liderar, de motivar, de encontrar soluções para
driblar o orçamento precário, além da liberdade, confiança e amizade depositada em
seus parceiros. O incentivo do gestor para que os professores aprendam, se aperfeiçoem
e inovem deve ser constante. A escola deve estar aberta à comunidade com atividades
de lazer e de aperfeiçoamento.
Dessa forma, o profissional da área de educação necessita ter uma visão sistêmica do
papel de sua organização junto à sociedade e do seu papel junto à instituição para que
possa trabalhar novas formas de construção do conhecimento, visando a melhoria
contínua do ambiente escolar. O gestor precisa superar as limitações organizacionais e
contribuir para transformar a escola em um espaço criador, em uma comunidade de
aprendizagem utilizando os recursos e as tecnologias disponíveis.
Gestão de Recursos
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Segundo Galvão & Mendonça (1999), a gestão de recursos pode definir a qualidade
apropriada do produto ou serviço e a um preço justo. Deve-se traduzir as expectativas
do cliente em informações úteis, levar em consideração as alternativas da concorrência
ao analisar as expectativas do cliente, considerar que as expectativas do cliente são
dinâmicas, a qualidade do produto e do serviço deve existir em todo o canal de
distribuição de recursos, ou seja, desde o fabricante até chegar ao cliente final (passando
por todos os intermediários) e toda a organização deve estar envolvida na
responsabilidade de propiciar ao cliente a qualidade do produto ou serviço.
Segundo Galvão & Mendonça (1999), o ciclo PDCA (Planejar-Executar-Verificar-Agir)
é um instrumento de gestão aplicável a qualquer processo organizacional, do mais
simples ao mais complexo. O que muda são as técnicas e ferramentas de integração a
serem utilizadas em cada tipo de processo. O ciclo PDCA constitui-se na razão do
sistema de gerenciamento pela qualidade. Toda gestão de recursos ou ação
organizacional deverá ter como orientação básica o cumprimento desse ciclo, o qual é
dinâmico, devendo haver continuidade entre suas fases, numa espécie de giro contínuo.
Na gestão de recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos, entre outros é
necessários que o gestor tenha conhecimento de integração e gerenciamento sistêmico
para que haja uma sintonia entre os recursos.
Gestão de recursos humanos
Durante muito tempo ficou associada à forma coerciva como empresa tratava os seus
trabalhadores. Depois de algum tempo adquiriu o nome de gestão de Recursos Humanos
(RH) e só mais recente de gestão de pessoas. Esta última designação foi a mais popular
e melhor aceita, isso porque o termo é mais flexível e passou a preocupar-se com os
trabalhadores, a dar importância e reconhecer o mérito do talento humano em cada
empresa. O tratamento e evolução do conceito de RH surgiu nas escolas a partir da
necessidade do mercado.
9
Segundo Chiavenato (1999), a gestão de RH é uma atividade executada pelo
departamento de recursos humanos de uma empresa com a finalidade de escolher quem
será qualificado para trabalhar na empresa diante de uma série de candidatos. Isso
requer uma maior preocupação dos gestores para com as pessoas.
Para Gomes-Mejla (1995), na gestão escolar ou organizacional, é chamado RH ao
conjunto dos funcionários ou dos colaboradores dessa escola (organização). Mas o mais
freqüente deve chamar-se assim à função que ocupa para adquirir, desenvolver, usar e
reter os colaboradores da empresa. O objetivo básico que persegue a função de Recursos
Humanos (RH) com essas tarefas é alinhar as políticas de RH com a estratégia da
organização. Essa prática torna-se mais favorável mediante a disponibilidade de
recursos financeiros.
Gestão de recursos financeiros
A gestão financeira é tão relevante para a empresa como para a escola que realiza cursos
específicos de administração financeira que tratam dos assuntos relacionados às
finanças da escola como organização, seja ela pública ou privada. Para se compreender
e entender o sentido e o significado de finanças que, corresponde ao conjunto de
recursos disponíveis circulantes em espécie que serão usados em transações e negócios
com transferência e circulação de dinheiro é necessário se analisar a real situação
econômica dos fundos da empresa, com relação aos seus bens e direitos garantidos.
As finanças fazem parte do cotidiano, no controle dos recursos para compras e
aquisições, tal como no gerenciamento e a própria existência da empresa nas suas
respectivas áreas, seja no marketing, produção, contabilidade e, principalmente na
administração geral de nível operacional, gerencial e estratégico em que se usa dados e
informações financeiras para a tomada de decisão na condução da empresa (escola).
Segundo Gitman (2004), a administração financeira é uma ferramenta ou técnica
utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão
de credito para clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para
10
a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando
sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os
melhores “caminhos” para a condução financeira da organização.
Às vezes é por falta de planejamento e controle financeiro que muitas escolas
apresentam insuficiência e inexistência de recursos. Sendo necessárias informações do
Balanço Patrimonial, no qual se contabiliza estes dados na gestão financeira,
analisando-se detalhadamente para a tomada de decisão. Pelo beneficio, que a
contabilidade proporciona à gestão financeira e pelo íntimo relacionamento que se tem
de interdependência é que se confunde, às vezes, a compreensão e distinção dessas duas
áreas, já que as mesmas se relacionam e geralmente se sobrepõem.
Portanto, os contadores admitem a extrema importância do fluxo de caixa, assim como
o administrador financeiro utiliza-se do regime de competência. Mas cada um tem suas
especificidades e maneira de descrever a situação da organização, sem menosprezar a
importância de cada atividade já que, uma depende da outra, no que diz respeito à
circulação de dados e informações necessárias para o exercício de cada função, seja para
aquisição de recursos materiais, tecnológicos ou prestação de serviços.
Gestão de recursos materiais
Segundo Ballou (2007), junto com a logística nasce o termo suprimentos, derivado da
locução cadeia de suprimentos, utilizada para definir diversos materiais. Suprimento é
como são definidos os itens administrados, movimentados, armazenados, processados e
transportados (recursos materiais) pela logística.
Segundo Ballou (2007), logística é a arte de comprar, receber, armazenar, separar,
expedir, transportar e entregar o produto ou serviço certo, na hora certa, no lugar certo,
ao menor custo possível. Até que ponto o gestor da escola pública se preocupa com esse
conceito? Ou o coloca em prática? Na logística os suprimentos são os atores principais
de toda a cadeia, são com base nas características dos suprimentos, que a logística
define seus parâmetros de lead time, tipos de embalagem, as características dos
11
equipamentos de movimentação, modais de transporte, áreas de armazenamento e os
recursos humanos e financeiros necessários.
A logística é o principal responsável por assegurar a disponibilidade do item dentro dos
prazos e quantidades estabelecidas pelas áreas de compras e planejamento e
programação da produção. O termo suprimentos diferencia de matéria-prima, pois a
matéria-prima é um dos tipos existente de suprimentos. Com base nessa lógica, será que
as escolas públicas brasileiras possuem um sistema de informação integrado com as
demais áreas ou setores visando viabilizar a aquisição de produtos ou serviços?
Segundo Dias (2006), conceitua-se gerenciamento da cadeia de suprimentos como
sendo um conjunto de materiais necessários para o funcionamento de uma empresa
comercial ou fabricante. A cadeia de suprimentos envolve todos os níveis de
fornecimento do produto desde a matéria-prima até a entrega do produto no seu destino
final, além do fluxo reverso de materiais para reciclagem, descarte e devoluções. A
parte mais importante da cadeia de suprimentos de uma escola pública pode ser
entendida como sendo a lapidação e transformação do produto aluno para bem atuar no
mercado competitivo. O uso da tecnologia se faz necessário para que a cadeia de
suprimentos funcione adequadamente ou até mesmo surpreenda as exigências do
mercado ou do consumidor.
Gestão de recursos tecnológicos
O termo Tecnologia da Informação (TI), segundo Laudon & Laudon (2004), serve para
designar o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da
informação. A TI está fundamentada nos seguintes componentes: hardware e seus
dispositivos periféricos; software e seus recursos; sistemas de telecomunicações; gestão
de dados e informações (Batista, 2004).
Segundo Batista (2004), a TI é o conjunto de recursos não humanos dedicados ao
armazenamento, processamento e comunicação da informação e à maneira como esses
recursos estão organizados num sistema capaz de executar um conjunto de tarefas. A TI
12
não se restringe a equipamentos (hardware), programas (software) e comunicação de
dados. Existem tecnologias relativas ao planejamento de informática, ao
desenvolvimento de sistemas, ao suporte de software, aos processos de produção e
operação, ao suporte de hardware, entre outros, que podem facilitar e agilizar os
processos organizacionais.
Aplicação combinada dos conhecimentos teóricos e práticos da computação,
telecomunicação e microeletrônica a obtenção, processamento, armazenamento e
transmissão de informação, e o processamento de informação, seja de que tipo for, é
uma atividade de importância central nas economias industriais avançadas e estar
presente com grande força em áreas como gestão escolar, finanças, planejamento de
transportes, produção de bens, assim como na imprensa, nas atividades editorias, no
rádio e na televisão. Por que não fazer uso dessa evolução tecnológica em prol de
benefícios para a organização? Já que a integração e interação dos recursos humanos,
financeiros, materiais e tecnológicos podem agilizar os processos da gestão
administrativa.
3. MATERIAL E MÉTODO
Nesta etapa do trabalho apresenta-se a metodologia utilizada durante a pesquisa com o
objetivo de identificar e analisar a gestão dos recursos humanos, financeiros, materiais e
tecnológicos das universidades públicas federais do Rio de Janeiro, abordando,
inicialmente, a gestão escolar, gestores educacionais e tecnologia na gestão escolar.
Segundo o descrito por Alves-Mazzoti & Gewandsznajder (1998), a estruturação da
pesquisa tem por objetivo dar foco àquilo que se pretende alcançar, como o resultado da
pesquisa qualitativa de caráter exploratório.
A metodologia adotada para este estudo foi do tipo pesquisa qualitativa, segundo Yin
(2001) e Alves-Mazzoti & Gewandsznajder (1998). Na realização desta pesquisa foram
utilizadas consultas bibliográficas e pesquisa documental. Para tanto, realizou-se o
levantamento de dados secundários através de uma revisão da literatura referente à
gestão escolar no Brasil, no período de Agosto a Dezembro de 2007. Atualmente, a
pesquisa encontra-se na fase de levantamento dos dados primários, mediante a aplicação
de questionários aos docentes e a realização de entrevistas com os diretores de institutos
e decanos das universidades em estudo, que posteriormente serão analisados para
13
caracterizar como são geridos os processos referentes aos recursos humanos,
financeiros, materiais e tecnológicos.
O universo desta pesquisa são universidades públicas federais, que prestam serviços de
ensino, pesquisa e extensão na área de educação superior e estão localizadas no Estado
do Rio de Janeiro. São amostras desta pesquisa as seguintes universidades federais:
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
A pesquisa limita-se à obtenção de informações, inerentes a gestão de recursos,
fornecidas pelos chefes de departamentos, diretores de institutos e decanos das
universidades em estudo. O eixo conceitual da pesquisa não esgota a problemática da
gestão de recursos, uma vez que se restringe a propor melhoria contínua dos processos
organizacionais. Esse recorte temático, traduzindo uma limitação do trabalho, tangencia
alguns aspectos conceituais do processo gerencial, tais como: cultura organizacional;
mudança de paradigmas; custos associados à ausência do planejamento e controle de
ações. Finalmente, a proposta está limitada a aspectos específicos das universidades
públicas federais, sem condicionantes técnicos que possam generalizá-lo a outros
segmentos da educação.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nesta fase do estudo apresenta-se a visão de alguns Autores sobre a gestão escolar,
abordando a análise dos principais modelos de gestão escolar, do uso de instrumentos
para a melhoria contínua aplicados ao processo de gestão dos recursos das instituições
públicas de ensino no Brasil.
Segundo Gil (1997), algumas sociedades modernizam seus sistemas políticos e
econômicos enquanto que suas práticas pedagógicas evoluem muito lentamente,
gerando disfunções na adaptação do indivíduo a essa sociedade. Gil (1997) afirma
também que um dos papéis atribuído ao ensino é a influência da gestão na relação
ensino-aprendizagem, que representa a interface entre a sociedade e a escola, logo é
imperativo que essa relação seja capaz de fomentar um conjunto de competências
14
gerenciais, intelectuais, técnicas e comportamentais para aumentar as chances de
sucesso no processo de inserção social.
Em se tratando de educação e especialmente do ensino superior, a Lei de Diretrizes de
Base (LDB) corrobora e especifica os mandamentos constitucionais que dizem respeito
à educação, tais como o Artigo 205 da CF (1988) que versa sobre: “A educação, direito
de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. No âmbito restrito
da educação superior, cita-se o Artigo 207 da CF (1988) que versa sobre: “As
universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão
financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão”. Claro que essas prerrogativas requerem o apoio da gestão em prol
do ensino-aprendizagem de forma democrático-participativa.
Segundo Libâneo (2005), as intervenções dos profissionais da educação e dos usuários
na gestão escolar fazem dela uma comunidade democrática de aprendizagem. A
adequada estruturação da direção e seu funcionamento constituem fatores essenciais
para atingir eficazmente os objetivos de formação. Uma vez que as decisões são
tomadas coletivamente, é preciso pô-las em prática. Para isso, a escola deve estar bem
coordenada e administrada.
A organização e a gestão escolar requerem o conhecimento e a adoção de princípios
básicos como: planejamento participativo, integração de atividades, distribuição de
recursos e auto-gestão, cuja sua aplicação deve estar subordinada às condições de cada
escola. Alguns Autores, afirmam que o exercício das práticas de gestão democráticoparticipativa,
a serviço de uma organização escolar, requer conhecimentos, habilidades
e procedimentos práticos. O trabalho nas escolas envolve, ao mesmo tempo, processos
de mudança nas formas de gestão e nos modos de pensar e agir. Em razão disso, a
formação do docente, tanto a inicial como a continuada, precisa incluir ao estudo das
ações de desenvolvimento organizacional, o desenvolvimento de competências
individuais e grupais para que os pedagogos especialistas e os docentes possam
participar de modo ativo e eficaz da organização e da gestão do trabalho na escola.
15
Segundo Nóbrega (2003, p.8), "A maior inovação que a escola pode fazer é colocar
seus dirigentes para se tornarem gestores". Pois ao considerar o professor como um
prestador de serviços e que ele precisa desenvolver algumas habilidades para ser bemsucedido
no mercado, isso requer conhecimento de gestão. Andrade & Amboni (2002)
citam algumas competências e habilidades a serem desenvolvidas no processo de
gestão, como: capacidade de reconhecer e definir problemas, equacionar soluções,
pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo de trabalho, atuar
preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos. A ENAP (2003) afirma que a
análise e melhoria de processos são fundamentais para o fortalecimento e o
desenvolvimento dos processos de uma organização, conduzindo-a ao caminho da
excelência gerencial.
Ao final deste estudo, espera-se obter resultados como: esclarecimento sobre assuntos
relacionados à gestão dos recursos das universidades públicas federais do Rio de
Janeiro; caracterização da gestão dos processos referentes aos recursos humanos,
financeiros, materiais e tecnológicos dessas universidades. Os resultados desta pesquisa
têm o intuito de gerar informações capazes de auxiliarem no planejamento, gestão dos
recursos e ação de melhoria visando o melhor desempenho das universidades públicas,
objetivando-se, desse modo, proporcionar melhor qualidade no processo de gestão dos
recursos. Esses resultados poderão ser utilizados em pesquisas futuras como
instrumento para construir ou lapidar as competências e habilidades dos gestores,
propiciando assim uma melhoria contínua da gestão.
5. CONCLUSÃO
A gestão democrático-participativa possibilita o envolvimento de todos os integrantes
da escola no processo de tomada de decisão e no funcionamento da organização
escolar, isso proporciona um melhor conhecimento dos objetivos e das metas da escola,
o que propicia uma melhor distribuição de seus recursos e um clima de trabalho mais
favorável. Portanto, este estudo busca contribuir com a atual gestão dos recursos e
propor melhorias para as universidades públicas, visando padronizar e estruturar o
trabalho a ser desenvolvido, simplificar e aperfeiçoar os processos, de modo a
promover a obtenção de uma consistente gestão de recursos.
16
A análise e a melhoria de processos são fundamentais para o fortalecimento e o
desenvolvimento dos processos de uma organização, conduzindo-a ao caminho da
excelência gerencial. Essas análises e melhorias propiciam às organizações, estruturar a
seqüência de trabalhos a serem desenvolvidos, visando a simplificação e o
aperfeiçoamento ou melhoria dos processos, além de tratar de forma adequada seus
problemas, de modo a promover a obtenção de uma consistente garantia da qualidade
dos serviços prestados.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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17
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YIN, Robert K. Estudo de Caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre:
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UNIVERSIDADES DO RJ
MSc Francisco Coelho Mendes1
Marisandra Neri Nunes2
1. INTRODUÇÃO
Em virtude da evolução social e das mudanças nos processos de gestão educacional, as
instituições públicas de ensino procuram adaptar-se às características do sistema social
que as envolvem. Uma boa gestão de recursos poderá servir de suporte para o
crescimento e desenvolvimento organizacional.
Este estudo refere-se ao desenvolvimento de um projeto de pesquisa que versa sobre
gestão dos recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos das universidades
públicas federais do Rio de Janeiro, abordando a gestão escolar, gestores educacionais e
tecnologia na gestão escolar.
Vários são os questionamentos feitos sobre a gestão de órgãos públicos como: má
distribuição de recursos, atraso no andamento dos processos, uso indevido dos recursos
públicos, falta de zelo para com o patrimônio público, falta de materiais de consumo,
entre outros. Na gestão escolar não é muito diferente. Porém, a instituição escolar
diferencia-se das empresas convencionais por apresentar um sistema de relações
humanas e sociais com características interativas, que se refere aos princípios e
procedimentos relacionados à ação de planejar o trabalho da escola, racionalizar o uso
de recursos, coordenar e avaliar o trabalho das pessoas de forma democráticoparticipativa.
1 Docente UFRRJ. E-mail: fcmgvm@gmail.com
2 Discente UFRRJ
2
Dessa forma, este estudo propõe conhecer como estão sendo geridos os recursos
humanos, financeiros, materiais e tecnológicos das universidades públicas federais do
Rio de Janeiro. Propõe também analisar se a gestão dos recursos dessas universidades
está alinhada ao desenvolvimento de novos métodos de trabalho e práticas de gestão no
que se refere aos serviços prestados. Além de verificar a influência do gerenciamento
dos recursos no processo de gestão das universidades em estudo e contribuir com
sugestões de melhorias para os problemas de gestão pública na área da educação.
Em se tratando de educação, em particular do ensino público, as lições básicas para o
bom atendimento do cliente são: o cliente define a qualidade apropriada do produto ou
serviço e a um preço justo. Nesse caso, o preço justo refere-se à correta gestão de
recursos e do ensino de qualidade como forma de retribuição para a sociedade que
custeiam as despesas dos órgãos públicos, dentre eles as universidades públicas.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Gestão Escolar
Lombardi (2006), enfatiza três olhares ou visões para exemplificar o que está querendo
demonstrar sobre gestão escolar. A primeira é a visão a-histórica que trata a escola que
temos como um tipo de organização que sempre existiu mais ou menos dessa forma
como a conhecemos hoje, com essa estrutura, essa organização. Essa visão tende a
eternizar a escola que, assim, não teria passado, nem futuro, mas apenas presente. Essa
perspectiva a-histórica, ao transformar as coisas, os homens e as relações numa mera
idéia fora do tempo, resulta na decretação do fim da história, o que é o mesmo que dizer
que não importa o passado, nem adianta pensar no futuro, pois o presente é a única
referência e o único horizonte.
A segunda é a perspectiva anacrônica que considera a escola de ontem como muito
melhor, em sua estrutura, em sua organização, em sua disciplina e em seu conteúdo, do
que a escola de hoje. Colocando ênfase no discurso e na memória, que são certamente
de fundamental importância para o entendimento do que se passou com nossa história,
com nossas vidas e com nossa escola, acaba direcionando a discussão para o passado
como um momento qualitativamente superior, desconsiderando as transformações
3
ocorridas ao longo da história, algumas, inclusive, significando avanços importantes
para a sociedade como um todo.
A terceira é a visão idealizada da escola, tomada como imagem e semelhança de uma
sociedade igualmente idealizada, que toma tudo, todos e todas as relações como mera
representação, ou como expressão ideal e distorcida da realidade, ou simplesmente
como uma idéia geral e abstrata do mundo, do homem, da vida e de todas as coisas. A
história da escola fica meio parecida com uma “estória” que, em lugar de tratar das
situações reais que a envolve, sempre está a construir idéias como expressão da
realidade.
Segundo Lombardi (2006), com essas três visões, que são como aspectos
indiferenciados de uma mesma e única dimensão, Ele expressa algumas das várias
opiniões arraigadas que se tem sobre o mundo, a sociedade, a vida e o trabalho, e
também sobre a escola, sobre a administração escolar e sobre o papel do diretor de
escola. Lombardi ilustra que essas opiniões chegam aos cidadãos, acompanhando a
avalanche de informações que se recebe todos os dias. E cita como exemplo, sem querer
com isso questionar a seriedade ou competência do órgão de informação, está contida
em três matérias publicadas pelo Jornal Folha de São Paulo, de 18 de setembro de
2005. A principal tem um título bastante revelador: “Político escolhe 60% dos diretores
de escola”. O início da matéria é a síntese de seu conteúdo ao afirmar que “Maioria das
indicações é feita pela prefeitura ou pelo Estado; e alunos dessas instituições têm
desempenho inferior” A pedido do jornal, o INEP (Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais, do MEC), tabulou e cruzou dados que mostram que 59,8% dos
diretores de colégios públicos foram indicados em 2004. Em alguns Estados esse
percentual é extremamente alto, Amapá (94,7%), Rio Grande do Norte (92,3%) e
Sergipe (92,0%).
Segundo Lombardi (2006), os métodos considerados mais democráticos ou
meritocráticos, mas que “são práticas pouco habituais no sistema público”. Os dados
tabulados são chamados a referendar essa opinião quanto ao caráter mais ou menos
democrático da escolha do diretor. O percentual de diretores eleitos no país é de 19,5%
e, somente em cinco Estados, “o percentual de eleitos supera o de nomeados: Acre
(onde 72,3% foram escolhidos por eleição), Paraná (58,8%), Rio Grande do Sul
4
(50,9%), Mato Grosso (48,3%) e Mato Grosso do Sul (44,6%)”. O percentual de
concursados é de 9,2%, sendo que somente em um único Estado a proporção de
escolhidos por concurso supera a de nomeados: São Paulo, onde 51,8% dos diretores
passaram por concurso público.
Conforme observado através do SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Básica), a qualidade do ensino tem uma relação direta com a escolha do diretor, num
raciocínio mecânico de extremo simplismo, como se pode constatar pela citação do
trecho que trata do assunto:
“[...] a indicação política é, segundo o SAEB (exame do MEC que avalia a
qualidade da educação), a que tem mais impacto negativo no desempenho
dos estudantes. No exame de 2003, em todas as seis provas (são aplicados
testes de português e matemática para alunos de quarta e oitava séries e do
terceiro ano do ensino médio), os alunos que estudavam em escolas
dirigidas por diretores nomeados politicamente tinham o pior desempenho.
Os melhores desempenhos foram de alunos de colégios onde a escolha foi
feita por concurso ou eleição.” (Gois, 2005)
Outras duas matérias do Jornal Folha de São Paulo, de 18 de setembro de 2005,
completam o quadro traçado por Góis (2005). Uma que tem como título: “Sistemas
necessitam de ajustes” e que afirma que sozinha a eleição direta do diretor “não é
garantia de uma gestão democrática da escola” e, ainda, que a escolha do diretor por
concurso “não é certeza de uma administração eficiente”. Para respaldar a afirmação
alinhava pequenos trechos de “depoimentos” de secretários da educação de dois Estados
(Acre e São Paulo) e de técnicos do INEP. A outra matéria tem sugestivo título “Boa
gestão melhora nota de aluno” que faz propaganda de projeto desenvolvido por um
instituto junto a diretores da rede pública dos Estados de São Paulo e Santa Catarina.
Recorrendo a dados estatísticos, afirma que há comprovação que, no curto prazo,
melhorando a gestão do diretor na escola, também há melhora no rendimento dos
alunos.
Segundo Lombardi (2006), a compreensão histórico-filosófica da história pode
possibilitar um melhor entendimento do conteúdo da disciplina “Gestão Escolar:
abordagem histórica”, na medida em que possibilita a contextualização da organização
5
escolar brasileira e, em seu interior, de como se organiza a gestão escolar. O Autor
procura sintetizar a visão da história que tem os seguintes princípios norteadores:
princípio da determinação material (determina e torna possível a forma de organização
da vida social e da escola); princípio da totalidade (a organização escolar e, em seu
interior, a gestão escolar, constituem partes articuladas do todo econômico, social e
político); e princípio da transformação (a organização escolar está em constante
processo de transformação, acompanhando a produção da existência dos homens, de seu
modo de produção; ao se transformar o modo de produção, suas mudanças também são
acompanhadas por toda a organização social, jurídica e política).
A explicitação desses pressupostos se faz necessária em vista dos fundamentos
geralmente adotados pelos teóricos da administração escolar no Brasil e que, por vezes,
a tomam em si mesma, fundamentando a exposição na legislação, também tomada como
auto-explicativa, ou nas teorias administrativas existentes para as empresas. Nesse caso,
a administração escolar adota como pressuposição uma suposta universalidade dos
princípios da administração adotados na empresa capitalista, como se eles pudessem ser
transplantados mecanicamente para todas as organizações de modo geral. Na escola,
esses princípios foram adotados com o intuito de fazer a educação alcançar maior
eficiência, produtividade e êxito, identicamente ao que se faz em relação às atividades
empresariais.
Segundo Felix (1985, p. 71), o pressuposto lógico-formal adotado é o de que “[...]
enquanto a administração de empresa desenvolve teorias sobre a organização do
trabalho nas empresas capitalistas, a administração escolar apresenta proposições
teóricas sobre a organização do trabalho na escola e no sistema escolar”. Na
administração escolar, portanto, podem ser identificadas as diferentes teorizações da
administração de empresa, nada mais se fazendo que a mera aplicação dessas teorias à
educação.
Segundo Romanelli (1999, p. 18), a administração deve ser entendida como resultado de
um longo processo de transformação histórica, que traz as marcas das contradições
sociais e dos interesses políticos em jogo na sociedade. Ou seja, ao invés de se partir de
um conceito de administração abstrato e geral, deve-se entendê-la como expressão
6
abstrata de relações que são “historicamente determinada pelas relações econômicas,
políticas e sociais, que se verificam sob o modo de produção capitalista [...]”.
Segundo Saviani (1996, p. 52), a educação no Brasil vem caminhando sempre um passo
atrás do seu desenvolvimento. "... Razões intrínsecas à nossa cultura separam a
educação do desenvolvimento...". E prossegue ainda em sua afirmação: "A educação
para o desenvolvimento é a que promove o povo para desempenhar funções hoje
reservadas às elites. Mas o desenvolvimento exige rupturas no sentido de construção de
equilíbrio. Ruptura com o estilo liberal a que estamos abraçados, às vezes sem o
saber." (Saviani, 1996, p. 70).
Portanto, na educação em vez de mudar os modelos para se adequar a realidade, tentam
mudar a realidade para se adequar aos modelos preestabelecidos. Geralmente, busca-se
modernizar a estrutura da educação para acompanhar o desenvolvimento econômico, e
se esquece de procurar onde está a falha que provocou e alimentou essa defasagem
educacional.
É o entendimento desse processo de transformação que possibilita entender como se deu
a organização e a transformação do sistema educacional brasileiro, a forma como as
escolas se constituíram, os regulamentos, as normas e as leis criadas para melhor
organizar o seu funcionamento, as concepções filosóficas e pedagógicas que, em cada
período, nortearam as inúmeras propostas de reformas educacionais.
Não poderia se falar em gestão escolar sem mencionar o uso da tecnologia como
ferramenta de auxílio às mudanças do processo ensino-aprendizagem.
Tecnologia na Gestão Escolar
Quando se fala em tecnologias costuma-se pensar imediatamente em computadores,
vídeo, softwares e Internet. Sem dúvida são as mais visíveis e que influenciam
profundamente os rumos da educação. Mas o conceito de tecnologia é muito mais
abrangente. Tecnologias são os meios, os apoios, as ferramentas que se utiliza para que
7
os alunos aprendam. A forma como se organiza em grupos, em salas, em outros
espaços, isso também é tecnologia. O giz que escreve na louça é tecnologia de
comunicação e uma boa organização da escrita facilita e muito a aprendizagem. A
forma de olhar, de gesticular, de falar com os outros, isso também é tecnologia. O livro,
a revista e o jornal são tecnologias fundamentais para a gestão e para a aprendizagem e
ainda não se sabe utilizá-las adequadamente. O gravador, o retroprojetor, a televisão, o
vídeo também são tecnologias importantes e às vezes são muito mal utilizadas.
Segundo Silva (2003), os principais colégios e universidades do Brasil utilizam
programas integrados de gestão, que são utilizados para reduzir a circulação de papéis
(formulários, ofícios, processos) tão comuns nas escolas públicas e podem converter
todas as informações em arquivos digitais que vão sendo catalogados, organizados em
pastas eletrônicas por assunto, assim como se faz na secretaria, só que ficam
armazenados em um computador principal, chamado servidor.
Segundo Moran et. alii (2003), as condições de gerenciamento de muitas das escolas
públicas são precárias. Infra-estrutura deficiente, professores mal preparados, ambientes
de trabalho inadequados. Mesmo reconhecendo essa dificuldade organizacional
estrutural, a competência de um diretor de escola pode suprir boa parte das deficiências.
Isso, às vezes depende da capacidade de liderar, de motivar, de encontrar soluções para
driblar o orçamento precário, além da liberdade, confiança e amizade depositada em
seus parceiros. O incentivo do gestor para que os professores aprendam, se aperfeiçoem
e inovem deve ser constante. A escola deve estar aberta à comunidade com atividades
de lazer e de aperfeiçoamento.
Dessa forma, o profissional da área de educação necessita ter uma visão sistêmica do
papel de sua organização junto à sociedade e do seu papel junto à instituição para que
possa trabalhar novas formas de construção do conhecimento, visando a melhoria
contínua do ambiente escolar. O gestor precisa superar as limitações organizacionais e
contribuir para transformar a escola em um espaço criador, em uma comunidade de
aprendizagem utilizando os recursos e as tecnologias disponíveis.
Gestão de Recursos
8
Segundo Galvão & Mendonça (1999), a gestão de recursos pode definir a qualidade
apropriada do produto ou serviço e a um preço justo. Deve-se traduzir as expectativas
do cliente em informações úteis, levar em consideração as alternativas da concorrência
ao analisar as expectativas do cliente, considerar que as expectativas do cliente são
dinâmicas, a qualidade do produto e do serviço deve existir em todo o canal de
distribuição de recursos, ou seja, desde o fabricante até chegar ao cliente final (passando
por todos os intermediários) e toda a organização deve estar envolvida na
responsabilidade de propiciar ao cliente a qualidade do produto ou serviço.
Segundo Galvão & Mendonça (1999), o ciclo PDCA (Planejar-Executar-Verificar-Agir)
é um instrumento de gestão aplicável a qualquer processo organizacional, do mais
simples ao mais complexo. O que muda são as técnicas e ferramentas de integração a
serem utilizadas em cada tipo de processo. O ciclo PDCA constitui-se na razão do
sistema de gerenciamento pela qualidade. Toda gestão de recursos ou ação
organizacional deverá ter como orientação básica o cumprimento desse ciclo, o qual é
dinâmico, devendo haver continuidade entre suas fases, numa espécie de giro contínuo.
Na gestão de recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos, entre outros é
necessários que o gestor tenha conhecimento de integração e gerenciamento sistêmico
para que haja uma sintonia entre os recursos.
Gestão de recursos humanos
Durante muito tempo ficou associada à forma coerciva como empresa tratava os seus
trabalhadores. Depois de algum tempo adquiriu o nome de gestão de Recursos Humanos
(RH) e só mais recente de gestão de pessoas. Esta última designação foi a mais popular
e melhor aceita, isso porque o termo é mais flexível e passou a preocupar-se com os
trabalhadores, a dar importância e reconhecer o mérito do talento humano em cada
empresa. O tratamento e evolução do conceito de RH surgiu nas escolas a partir da
necessidade do mercado.
9
Segundo Chiavenato (1999), a gestão de RH é uma atividade executada pelo
departamento de recursos humanos de uma empresa com a finalidade de escolher quem
será qualificado para trabalhar na empresa diante de uma série de candidatos. Isso
requer uma maior preocupação dos gestores para com as pessoas.
Para Gomes-Mejla (1995), na gestão escolar ou organizacional, é chamado RH ao
conjunto dos funcionários ou dos colaboradores dessa escola (organização). Mas o mais
freqüente deve chamar-se assim à função que ocupa para adquirir, desenvolver, usar e
reter os colaboradores da empresa. O objetivo básico que persegue a função de Recursos
Humanos (RH) com essas tarefas é alinhar as políticas de RH com a estratégia da
organização. Essa prática torna-se mais favorável mediante a disponibilidade de
recursos financeiros.
Gestão de recursos financeiros
A gestão financeira é tão relevante para a empresa como para a escola que realiza cursos
específicos de administração financeira que tratam dos assuntos relacionados às
finanças da escola como organização, seja ela pública ou privada. Para se compreender
e entender o sentido e o significado de finanças que, corresponde ao conjunto de
recursos disponíveis circulantes em espécie que serão usados em transações e negócios
com transferência e circulação de dinheiro é necessário se analisar a real situação
econômica dos fundos da empresa, com relação aos seus bens e direitos garantidos.
As finanças fazem parte do cotidiano, no controle dos recursos para compras e
aquisições, tal como no gerenciamento e a própria existência da empresa nas suas
respectivas áreas, seja no marketing, produção, contabilidade e, principalmente na
administração geral de nível operacional, gerencial e estratégico em que se usa dados e
informações financeiras para a tomada de decisão na condução da empresa (escola).
Segundo Gitman (2004), a administração financeira é uma ferramenta ou técnica
utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão
de credito para clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para
10
a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando
sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os
melhores “caminhos” para a condução financeira da organização.
Às vezes é por falta de planejamento e controle financeiro que muitas escolas
apresentam insuficiência e inexistência de recursos. Sendo necessárias informações do
Balanço Patrimonial, no qual se contabiliza estes dados na gestão financeira,
analisando-se detalhadamente para a tomada de decisão. Pelo beneficio, que a
contabilidade proporciona à gestão financeira e pelo íntimo relacionamento que se tem
de interdependência é que se confunde, às vezes, a compreensão e distinção dessas duas
áreas, já que as mesmas se relacionam e geralmente se sobrepõem.
Portanto, os contadores admitem a extrema importância do fluxo de caixa, assim como
o administrador financeiro utiliza-se do regime de competência. Mas cada um tem suas
especificidades e maneira de descrever a situação da organização, sem menosprezar a
importância de cada atividade já que, uma depende da outra, no que diz respeito à
circulação de dados e informações necessárias para o exercício de cada função, seja para
aquisição de recursos materiais, tecnológicos ou prestação de serviços.
Gestão de recursos materiais
Segundo Ballou (2007), junto com a logística nasce o termo suprimentos, derivado da
locução cadeia de suprimentos, utilizada para definir diversos materiais. Suprimento é
como são definidos os itens administrados, movimentados, armazenados, processados e
transportados (recursos materiais) pela logística.
Segundo Ballou (2007), logística é a arte de comprar, receber, armazenar, separar,
expedir, transportar e entregar o produto ou serviço certo, na hora certa, no lugar certo,
ao menor custo possível. Até que ponto o gestor da escola pública se preocupa com esse
conceito? Ou o coloca em prática? Na logística os suprimentos são os atores principais
de toda a cadeia, são com base nas características dos suprimentos, que a logística
define seus parâmetros de lead time, tipos de embalagem, as características dos
11
equipamentos de movimentação, modais de transporte, áreas de armazenamento e os
recursos humanos e financeiros necessários.
A logística é o principal responsável por assegurar a disponibilidade do item dentro dos
prazos e quantidades estabelecidas pelas áreas de compras e planejamento e
programação da produção. O termo suprimentos diferencia de matéria-prima, pois a
matéria-prima é um dos tipos existente de suprimentos. Com base nessa lógica, será que
as escolas públicas brasileiras possuem um sistema de informação integrado com as
demais áreas ou setores visando viabilizar a aquisição de produtos ou serviços?
Segundo Dias (2006), conceitua-se gerenciamento da cadeia de suprimentos como
sendo um conjunto de materiais necessários para o funcionamento de uma empresa
comercial ou fabricante. A cadeia de suprimentos envolve todos os níveis de
fornecimento do produto desde a matéria-prima até a entrega do produto no seu destino
final, além do fluxo reverso de materiais para reciclagem, descarte e devoluções. A
parte mais importante da cadeia de suprimentos de uma escola pública pode ser
entendida como sendo a lapidação e transformação do produto aluno para bem atuar no
mercado competitivo. O uso da tecnologia se faz necessário para que a cadeia de
suprimentos funcione adequadamente ou até mesmo surpreenda as exigências do
mercado ou do consumidor.
Gestão de recursos tecnológicos
O termo Tecnologia da Informação (TI), segundo Laudon & Laudon (2004), serve para
designar o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da
informação. A TI está fundamentada nos seguintes componentes: hardware e seus
dispositivos periféricos; software e seus recursos; sistemas de telecomunicações; gestão
de dados e informações (Batista, 2004).
Segundo Batista (2004), a TI é o conjunto de recursos não humanos dedicados ao
armazenamento, processamento e comunicação da informação e à maneira como esses
recursos estão organizados num sistema capaz de executar um conjunto de tarefas. A TI
12
não se restringe a equipamentos (hardware), programas (software) e comunicação de
dados. Existem tecnologias relativas ao planejamento de informática, ao
desenvolvimento de sistemas, ao suporte de software, aos processos de produção e
operação, ao suporte de hardware, entre outros, que podem facilitar e agilizar os
processos organizacionais.
Aplicação combinada dos conhecimentos teóricos e práticos da computação,
telecomunicação e microeletrônica a obtenção, processamento, armazenamento e
transmissão de informação, e o processamento de informação, seja de que tipo for, é
uma atividade de importância central nas economias industriais avançadas e estar
presente com grande força em áreas como gestão escolar, finanças, planejamento de
transportes, produção de bens, assim como na imprensa, nas atividades editorias, no
rádio e na televisão. Por que não fazer uso dessa evolução tecnológica em prol de
benefícios para a organização? Já que a integração e interação dos recursos humanos,
financeiros, materiais e tecnológicos podem agilizar os processos da gestão
administrativa.
3. MATERIAL E MÉTODO
Nesta etapa do trabalho apresenta-se a metodologia utilizada durante a pesquisa com o
objetivo de identificar e analisar a gestão dos recursos humanos, financeiros, materiais e
tecnológicos das universidades públicas federais do Rio de Janeiro, abordando,
inicialmente, a gestão escolar, gestores educacionais e tecnologia na gestão escolar.
Segundo o descrito por Alves-Mazzoti & Gewandsznajder (1998), a estruturação da
pesquisa tem por objetivo dar foco àquilo que se pretende alcançar, como o resultado da
pesquisa qualitativa de caráter exploratório.
A metodologia adotada para este estudo foi do tipo pesquisa qualitativa, segundo Yin
(2001) e Alves-Mazzoti & Gewandsznajder (1998). Na realização desta pesquisa foram
utilizadas consultas bibliográficas e pesquisa documental. Para tanto, realizou-se o
levantamento de dados secundários através de uma revisão da literatura referente à
gestão escolar no Brasil, no período de Agosto a Dezembro de 2007. Atualmente, a
pesquisa encontra-se na fase de levantamento dos dados primários, mediante a aplicação
de questionários aos docentes e a realização de entrevistas com os diretores de institutos
e decanos das universidades em estudo, que posteriormente serão analisados para
13
caracterizar como são geridos os processos referentes aos recursos humanos,
financeiros, materiais e tecnológicos.
O universo desta pesquisa são universidades públicas federais, que prestam serviços de
ensino, pesquisa e extensão na área de educação superior e estão localizadas no Estado
do Rio de Janeiro. São amostras desta pesquisa as seguintes universidades federais:
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
A pesquisa limita-se à obtenção de informações, inerentes a gestão de recursos,
fornecidas pelos chefes de departamentos, diretores de institutos e decanos das
universidades em estudo. O eixo conceitual da pesquisa não esgota a problemática da
gestão de recursos, uma vez que se restringe a propor melhoria contínua dos processos
organizacionais. Esse recorte temático, traduzindo uma limitação do trabalho, tangencia
alguns aspectos conceituais do processo gerencial, tais como: cultura organizacional;
mudança de paradigmas; custos associados à ausência do planejamento e controle de
ações. Finalmente, a proposta está limitada a aspectos específicos das universidades
públicas federais, sem condicionantes técnicos que possam generalizá-lo a outros
segmentos da educação.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nesta fase do estudo apresenta-se a visão de alguns Autores sobre a gestão escolar,
abordando a análise dos principais modelos de gestão escolar, do uso de instrumentos
para a melhoria contínua aplicados ao processo de gestão dos recursos das instituições
públicas de ensino no Brasil.
Segundo Gil (1997), algumas sociedades modernizam seus sistemas políticos e
econômicos enquanto que suas práticas pedagógicas evoluem muito lentamente,
gerando disfunções na adaptação do indivíduo a essa sociedade. Gil (1997) afirma
também que um dos papéis atribuído ao ensino é a influência da gestão na relação
ensino-aprendizagem, que representa a interface entre a sociedade e a escola, logo é
imperativo que essa relação seja capaz de fomentar um conjunto de competências
14
gerenciais, intelectuais, técnicas e comportamentais para aumentar as chances de
sucesso no processo de inserção social.
Em se tratando de educação e especialmente do ensino superior, a Lei de Diretrizes de
Base (LDB) corrobora e especifica os mandamentos constitucionais que dizem respeito
à educação, tais como o Artigo 205 da CF (1988) que versa sobre: “A educação, direito
de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. No âmbito restrito
da educação superior, cita-se o Artigo 207 da CF (1988) que versa sobre: “As
universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão
financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão”. Claro que essas prerrogativas requerem o apoio da gestão em prol
do ensino-aprendizagem de forma democrático-participativa.
Segundo Libâneo (2005), as intervenções dos profissionais da educação e dos usuários
na gestão escolar fazem dela uma comunidade democrática de aprendizagem. A
adequada estruturação da direção e seu funcionamento constituem fatores essenciais
para atingir eficazmente os objetivos de formação. Uma vez que as decisões são
tomadas coletivamente, é preciso pô-las em prática. Para isso, a escola deve estar bem
coordenada e administrada.
A organização e a gestão escolar requerem o conhecimento e a adoção de princípios
básicos como: planejamento participativo, integração de atividades, distribuição de
recursos e auto-gestão, cuja sua aplicação deve estar subordinada às condições de cada
escola. Alguns Autores, afirmam que o exercício das práticas de gestão democráticoparticipativa,
a serviço de uma organização escolar, requer conhecimentos, habilidades
e procedimentos práticos. O trabalho nas escolas envolve, ao mesmo tempo, processos
de mudança nas formas de gestão e nos modos de pensar e agir. Em razão disso, a
formação do docente, tanto a inicial como a continuada, precisa incluir ao estudo das
ações de desenvolvimento organizacional, o desenvolvimento de competências
individuais e grupais para que os pedagogos especialistas e os docentes possam
participar de modo ativo e eficaz da organização e da gestão do trabalho na escola.
15
Segundo Nóbrega (2003, p.8), "A maior inovação que a escola pode fazer é colocar
seus dirigentes para se tornarem gestores". Pois ao considerar o professor como um
prestador de serviços e que ele precisa desenvolver algumas habilidades para ser bemsucedido
no mercado, isso requer conhecimento de gestão. Andrade & Amboni (2002)
citam algumas competências e habilidades a serem desenvolvidas no processo de
gestão, como: capacidade de reconhecer e definir problemas, equacionar soluções,
pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo de trabalho, atuar
preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos. A ENAP (2003) afirma que a
análise e melhoria de processos são fundamentais para o fortalecimento e o
desenvolvimento dos processos de uma organização, conduzindo-a ao caminho da
excelência gerencial.
Ao final deste estudo, espera-se obter resultados como: esclarecimento sobre assuntos
relacionados à gestão dos recursos das universidades públicas federais do Rio de
Janeiro; caracterização da gestão dos processos referentes aos recursos humanos,
financeiros, materiais e tecnológicos dessas universidades. Os resultados desta pesquisa
têm o intuito de gerar informações capazes de auxiliarem no planejamento, gestão dos
recursos e ação de melhoria visando o melhor desempenho das universidades públicas,
objetivando-se, desse modo, proporcionar melhor qualidade no processo de gestão dos
recursos. Esses resultados poderão ser utilizados em pesquisas futuras como
instrumento para construir ou lapidar as competências e habilidades dos gestores,
propiciando assim uma melhoria contínua da gestão.
5. CONCLUSÃO
A gestão democrático-participativa possibilita o envolvimento de todos os integrantes
da escola no processo de tomada de decisão e no funcionamento da organização
escolar, isso proporciona um melhor conhecimento dos objetivos e das metas da escola,
o que propicia uma melhor distribuição de seus recursos e um clima de trabalho mais
favorável. Portanto, este estudo busca contribuir com a atual gestão dos recursos e
propor melhorias para as universidades públicas, visando padronizar e estruturar o
trabalho a ser desenvolvido, simplificar e aperfeiçoar os processos, de modo a
promover a obtenção de uma consistente gestão de recursos.
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A análise e a melhoria de processos são fundamentais para o fortalecimento e o
desenvolvimento dos processos de uma organização, conduzindo-a ao caminho da
excelência gerencial. Essas análises e melhorias propiciam às organizações, estruturar a
seqüência de trabalhos a serem desenvolvidos, visando a simplificação e o
aperfeiçoamento ou melhoria dos processos, além de tratar de forma adequada seus
problemas, de modo a promover a obtenção de uma consistente garantia da qualidade
dos serviços prestados.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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